Escrevizando

Como tinha escrito anteriormente, digamos que ando a ser castigada com uma dose de insónias que me levam a questionar como é que ainda consigo permanecer em pé. Pois bem. decidi aproveitar o tempo. Busquei a inspiração no local mais inesperado. Pus tamanho tempo desperdiçado ao serviço do adiantamento de trabalho. E eis senão que saltei da cama e me coloquei em frente ao computador a continuar o trabalho (que não tinha ficado bem feito de tarde), e eis que a inspiração surgiu, e rendeu. Neste momento fiz uma breve pausa, apenas para arejar a cabeça de tanta informação académica. E não, não estou com sono. Possivelmente o gosto por Bocage se revele mais a noite, momento em que os apaixonados tendem a manifestar mais os seus actos de sentimentalismos e ternura, êxtase e paixão, loucura e acontecimento... Ao mesmo tempo que outros buscam o sucesso e concretização nos trabalhos que entretanto desenvolvem. É uma boa hora para trabalhar.. Liberta-nos as manhãs e as tardes. Ai poderemos

Não sei que se passa comigo, mas ultimamente não consigo dormir (nem mesmo com comprimidos para tal). Há quem lhe chame insónias, e quem diga que têm diversos pontos de origem. Não faço ideia, apenas gostava de dormir. Alguém me disse que a melhor coisa é o exercício físico, a conversa. Tudo aquilo que já não faço à um tempo. De dia para dia tenho mais a sensação de precisar de falar com alguém, mas cada vez menos encontro alguém com quem fazê-lo. Tenho uma estúpida sensação de estar perdida, de não saber o meu caminho. E estupidamente isolei-me agora para terminar a tese... Começa a deixar de render. Neste momento apetece-me fazer a mala e ir para casa dos meus pais (para o aconchego do lar)... Mas não será a melhor hora para aparecer em casa, possivelmente eles irão-se assustar. Nesta altura do campeonato, tudo o que for escrito vai ser um pouco devaneio, loucura mesmo. Há quem pergunte, se tenho vontade de escrever, porque nao vou escrever a tese. Falta de inspiração intelec

"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." by Mahatma Gandhi Isto num momento em que estou com uma raiva a mim mesma, por querer superar-me mais vezes do que aquelas que aguento. Foi só um desabafo. Fiquem bem

Numa pequena pausa no árduo trabalho em que estou envolvida, apenas escrevo hoje para dizer uma simples frase. Há amizades que não se esquecem.... Envolvida no projecto de dissertação de Mestrado, tive, ontem, grandes provas que mesmo à distancia se podem lembrar de nós. E isto é de louvar. Ausente, em principio, nos próximos dias, pois irei estar embrenhada naquela que espero ser a última semana de, 20 sobre 20h, em frente ao pc a escrever o projecto que foi ganhando forma ao longo dos tempos. Não se esqueçam, o trabalho e a amizade deixam qualquer pessoa realizada ;) Um sorriso para vocês...

Passando ao largo do jardim, ela sorria livremente ao dia. Era meio dia. Caminhando alegremente pela cidade, não previa o que lhe viria a acontecer. Ela voltou a sorrir. O vento mudou, e nesse mesmo instante, ela sentiu um aromatizante perfume de embalsamento. Ela sorriu-lhe pela primeira vez. Ele não viu. E tal como o vento a vida dela mudará naquele exacto momento. O sorriso era-lhe desconhecido. Ele desconhecia a alegria, e ignorava o brilhar das estrelas. Era meia noite. Ele deambulava sobre as estranhezas da vida, pensando que nada iria correr bem. Ele não sentia nada. O vento mudou. E subitamente sentiu um aroma que o fez libertar um sorriso. Ele estava vivo. Que encantadora sensação odorífica se aproximava. Ele sorriu-lhe, penso ser pela primeira vez. Ela encantava-se com os estrelar do céu. Ela não viu. A vida dele mudou, ganhou significado. Já nada seria igual. Como muitos autores escrevem. Os anos passaram, eles envelheceram à medida que seguiam suas vidas, e nunca mais s

Não me levem a mal, mas apesar de ser "Aos meus amigos", é dedicado aqueles meus amigos que já estou à demasiado tempo sem ver. Falo daquelas pessoas que, durante mais de um ano, fizeram parte da minha vida diariamente, 24 sob 24 horas sem parar. Que foram amigos, irmãos, pais e mães muitas vezes. Que me ensinaram a viver a vida ao segundo, pois no segundo a seguir já podia não estar ali (e sobre isto refiro-me, também, às constantes mudanças de local de trabalho, que até eram bem estimulantes). Lembrar-me que foram essas pessoas que me fizeram ver que nada tinha aprendido, e ao mesmo tempo, que todas as aulas perdidas me iam fazer falta. Fui obrigada a crescer, a viver em comunidade, a partilhar, a pensar nos meus actos... Mas acima de tudo, aquela "família" tornou-se extremamente importante para mim, ao ponto de querer voltar a viver tudo outra vez... Sim, alguns podem pensar «trabalhar novamente 16h por dia?», mas eram trabalhadas em equipa e com vontade...

Quantas vezes damos por nós a culpar o mundo pelos nossos erros? Um dos muitos clichés utilizados por muita boa gente está bem certo - A vida é um jogo, para o percebermos temos que mover as peças, errar, e voltar a tentar. Não quero dar lições de moral a ninguém, além disso, quem sou eu para o fazer. Mas vejamos: Peão A - o Eu; Peão B - o Outro; Peão C - os Amigos; Peão D - a Familia. Vamos jogar. A descarrega em cima de B; quando C desaparece; ao mesmo tempo que o D se desmantela; B não consegue acompanhar A; e segue o percurso de C, embora calmamente; A fica sozinho; logo A culpa B; esquece C; e ignora a existência de D; A precisa de começar o jogo outra vez. Perdeu.... Voltar a jogar. B maltrata A (de que forma seja); D influencia B contra A; C passa a apoio de A; A revolta-se contra D de B; C torna-se a escada de A para passar para o próximo nível. B perde. A empata. Ninguém ganha. Última tentativa. A dá as mesmas cartadas de B; D apoia A e B; C apaga-se do jogo

Para mim, o escritor de referência da história da literatura portuguesa. Como é tipipico da sociedade portuguesa, mais um que teve maior sucesso de pois de sucumbir à vida. E que inexplicavelmente ainda é tão pouco dado a conhecer, principalmente nas escolas (pelo menos na minha altura, que não foi assim a tanto tempo). Soube escolher as palavras. Romântico por natureza. Extravagante por exigência. Mas sem dúvida um grande Homem... Fica para vocês um pequeno vídeo da RTP sobre esta personagem da nossa Literatura... E não fosse o nome do Blog "Que se escreva o que se quiser"

Nos dias que correm, muitos são aqueles que criam blogues com o intuito de apenas desabafar, divulgar, esclarecer, ou denunciar alguma coisa. O meu único objectivo é escrever! Mesmo que isso seja qualquer um dos aspectos que referi em cima. Sentada a escrever o que pudera ser um documento do passado para o futuro, lembrei-me de escrever no presente para o presente. Meras palavras para encher página. Ou não, depende de quem lê e do que pretende que estas palavras sejam. Alguém me perguntou à pouco tempo o porquê de nem sempre sentirmos o que queremos. Pois bem, se soubesse respondi. Do mesmo modo que não sei dar resposta a maioria das perguntas que me fazem (nem as que coloco a mim mesma). Para introdução, pouco irão retirar do que sairá daqui nos próximos tempos. Também não sei. Do presente para o presente, apenas para escrever o que apetecer. Uma forma de estar perto de todos, disponível para todos, aprendendo… Como é um blog para apresentar tudo o que me apetecer, e vos apet