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Sim, é um pedido de ajuda - Yes, it's a request for help

Já tive tudo e não me apercebi, hoje em dia não tenho quase nada, e sim falo de dinheiro. Houve um momento em que ganhei bem, ganhei muito bem, e achava que era pouco. Queixava-me de que estava cansada da minha profissão e quis para. E parei. Durante um ano e meio. Endividei-me até ao ponto de me sobrarem pouco mais de dez euros para sobreviver durante um mês, sendo que as despesas de quem ganhava dois mil, se mantiveram, mesmo ganhando quinhentos. Vivo no sufoco todos os dias. Encontrei uma pessoa que amo, um teto para dormir, mas falta todos os meses o dinheiro para comer. Preciso pagar as contas, e já não sei como o fazer. Sei que sou boa profissional, e poucos me poderão apontar o dedo por falta de empenho profissional (sou acusada de ser excessivamente perfeccionista com o meu trabalho). Hoje escrevo não apenas por escrever. Escrevo como um pedido de ajuda. não peço para ganhar milhões, apenas o suficiente para conseguir pagar as minhas contas e viver com comida no frigorific
Mensagens recentes

Intensidade suicida

Há uns anos atrás estava longe de imaginar que ia estar como estou: aos 30 e estou como sempre estive.... sem nada. Sempre tentei ajudar toda a gente, sempre fiquei com a ideia de que não consegui ajudar ninguém... Estou com vontade de baixar os braços, estou sem força, a capacidade anímica está diminuta... mas não posso dar a parte fraca, não sei mais o que faça... Sinto falta de um abraço, uma coisa tão simples mas tão difícil de encontrar...

Amo-te, mas não te consigo dizer

Como hei-de começar?? Amo-te, amo-te todos os dias. Cada dia que passa é mais forte. Fazes-me falta, mesmo quando só vais a casa de banho. Faz-me falta o teu sorriso para o dia correr bem. Faz-me falta a tua resmunguice para me fazer rir. Fazes-me simplesmente falta, para te poder amar de perto. É estranho, mas não te consigo dizer, falta-me a coragem, tenho receio de te assustar. És especial, nunca tinha sentido isto, nem nunca ninguém me tinha feito sentir isto. Proteges, apoias e das espaço, mesmo quando te mantens longe. Não sei se isto será para sempre, mas para mim o agora é sempre. Sensibilizas na tua simplicidade e humildade, mesmo quando tentas mostrar que nada te afecta. A tua simples reacção a uma dor de cabeça minha, é apaixonante, apesar da intensidade da dor. Sentir-te magoado quando chora, arrepia-me a alma, e metade das vezes evito que sintas que não estou bem, mesmo quando está difícil de esconder. Quero ganhar coragem para te dizer tudo, mas é mais fácil descobri

Mudar de Vida/Change life/Retour d'âge/Cambio de la vida

Há medida que o tempo passa, cada vez me encontro mais desiludida com a vida que tenho. Não tenho objetivos, sinto que todos me tentam entalar, e fico impotente com tal situação. Sinto-me sozinha e abandonada por aqueles que se diziam minha família e meus amigos. Resta a Gata. A vontade de emergir em novas realidades, assombra o meu quotidiano, sem saber ao certo o que fazer com ele. Quero procurar um novo mundo, mas falta-me a capacidade financeira para o fazer. É como se trabalha-se para pagar o trabalho, como se me tivessem anulado a vida. Preciso novos horizontes, concretizar-me.. Se isto é um pedido de ajuda? Talvez seja. É dificil viver onde não nos sentimos queridos e acarinhados, é como se te voltassem as costas, mesmo antes de chegar. Preciso mudar de vida, de realidade, para perceber bem se sou eu que estou mal, ou se na realidade apenas estava no sítio errado. Dizem que só quando vamos embora é que nos dão valor, talvez o tenha de tentar e perceber o que se passa. Tirem-

Saudades do que fui... Vontade do que serei

Mais de um ano passou quando a minha vida mudou totalmente. Ria, festejava, animava tudo e todos, estava sempre rodeada de gente, sentia a gente. Mas tudo mudou. Hoje sinto que me tornei numa pessoa, estranhamente calma, sozinha, afundada num mundo de medos e de solidão. Com vontade de se apaixonar, e quase que uma fobia a ser amada. Alguém que afasta quem a quer, alguém que não se sente bem em lugar nenhum, alguém que precisa de si tanto quanto precisa do outro. Apetece-me desaparecer sem voltar a traz. Ir para onde não me conhecem, sentir o que não preciso sentir,, reessuscitar. Não sei porque desapareci, principalmente para mim. Não sei porque me entrego e me magoou, por rio, quando afinal quero chorar. Vivo eternamente de recordações, e elas vão-me mantendo viva. Não acabo com tudo, porque não sei quem tomará conta da minha pequena. Ela é quem ainda me faz sorrir, ela é quem ainda me faz acreditar, que talvez um dia eu volte a ser como antes.

A dúvida

Chegou o momento, uma nova viragem, ou uma passagem não sei. Mudar tudo novamente, mas continuar na mesma linha de trabalho. Se uma vez ia quase às cegas, agora vou totalmente sem ver. Começo a ter o nó no estômago e começo a pensar se foi a melhor solução que se poderia ter encontrado. Tenho o receio de quem sente puder estar a adiar o futuro de alguém, mas ao mesmo tempo, a necessidade de não puder adiar o meu. É injusto, sim, mas a vida é por si só injusta. Quando não nos controlamos e não conseguimos ter a humildade de assumir os nossos erros, somos arrestados por uma maré de incongruências muito grande, uma imensidão de olhares turvos e desprovidos de alicerces. Cai o mundo e suspende-se e a respiração. É hora de seguir em frente e enfrentar as Tormentas do mau olhado. O caminho vai ser longo, e ponho em causa se estarei a altura do desafio. Mas não ver ter tempo se quer para pensar muito sobre o assunto. Dói-me a alma de saber que alguém vai ficar sem chão. Pela primeira vez,

Intempéries dos indigentes

Passam anos, passam pessoas, passam momentos, passa tudo... Mas as memórias ficam. À um ano trás tudo mudou, a persistência do ser desmascarou o malogrado sentimento de poder e invencibilidade. Destruíram-lhe a alma, deram cabo da confiança, tiraram-lhe a dignidade, lavaram-lhe a alma de nojo e ódio. Deixaram o chão fugir e cair em  desgraça. Ninguém saberia ao certo a sensação do tempo, Ninguém saberia o amargo da desilusão. Ninguém compreenderia a sujidade da alma e o desagrado da insurreição. E agora nada poderia ser feito, nada poderia ser mudado. Pediam-lhe que segui-se em frente e despejavam-lhe os argumentos de quem não sabia do que falavam - falar e saber não é sentir e viver- ninguém percebeu isso, ninguém quis continuar a desgraçado do MalAmem. Agora deixem-na cair na tentação dos corpos, imundos de injurias e insatisfação. Façam-lhe a vontade, e deixem cair os anjos, deixei-se levar pelas trevas, e encarnei-nem no que são - pedaços de carne. A descrença no ser humano não