No dia em que me sentei naquela mesa de café, reparei que
havia acabado de conhecer uma das pessoas mais bonitas de sempre. Mas sesse
mesmo momento, tive receio de não corresponder as espectativas, tive medo de te
desiludir, e foi exactamente o meu medo que te pedi. Não tinha esse direito,
mas tive receio de te dizer que costumo desiludir.
Quero contar-te tudo, mas não tenho coragem. És mais do que
alguma vez imaginei para mim, mereces bem melhor que eu, porque eu no fundo não
valo nada. E aos poucos vais perceber isso, e não vais gostar. E no fim, será
como todos os outros: vais virar as costas e passar uma borracha sobre o que
passou, porque é o que fará sentido.
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