Há tempos que perguntam porque sou uma coisa na “sociedade”
e outra em “casa”. É verdade, duas pessoas distintas num espaço curto.
Pois bem, passadas as horas de trabalho fazem com queira
ficar apenas com uma pessoa: comigo. Porque estar com pessoas que não me interessam,
que nada me diz. O meu mundo é mais sossegado, calmo e equilibrado. Nos meus
medos, nos meus anseios, nos meus erros, são só meus, mais ninguém tem nada a
ver com isso.
Será que ninguém pensou que talvez seja mais introspectiva
do que todos pensam?? Simples, sou eu. Alguém me disse há umas noites, qualquer
coisa como “és tu, e isso muda tudo”. Poucos pensam isso. Divertida o
suficiente para me resguardar, nos meus momentos de colaboração comigo mesma. Ninguém
tem de me conhecer, mas poucos se podem gabar disso, poucos me sabem
interpretar, mas os poucos, fazem-no muito bem. Simples: Sou eu.
Se na sociedade, deixassem de andar com um espelho à frente
da cara, e umas palas de lado, começariam a ver o que as rodeia, e veriam que
algo não está bem, e que esse mal-estar parte deles, apenas deles… Mas dá muito
trabalho pensar…
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